sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013



ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DA FÉ CRISTÃ
QUE DIFEREM DA VISÃO DE OUTRAS CORRENTES RELIGIOSAS

se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens;” Rm 12.18

Viver em paz com todos é uma obrigação para quem crê na Bíblia.

Conhecer a visão do outro, mesmo discordando, é fundamental para que haja respeito. Por isso, devemos buscar conhecer as outras religiões.

Falaremos um pouco sobre algumas das correntes religiosa mais comuns no Brasil.


KARDECISMO

O Kardecismo foi criado no século XIX. Nesta época, devido a Revolução Industrial e ao rápido desenvolvimento científico e tecnológico, surgiu a fé na ciência como forma de explicar tudo, de dominar a natureza e suplantar as limitações humanas. Contudo, a média de vida não chegava a 50 anos e os poucos que chegavam ou ultrapassavam essa idade eram obrigados a ver a morte de dezenas de parentes e amigos, tendo que conviver constantemente com a dor da perda dos entes queridos. Para os materialistas, por não crerem na existência de espíritos, poderia ser insuportável a dor da separação definitiva. Já para os que criam na Bíblia a separação seria muito longa, podendo se tornar definitiva no caso de condenação no Juízo Final. A oferta de um contato com os mortos era um bálsamo refrescante para os que sofriam com a separação. O Kardecismo é criado o objetivo de dar explicações científicas para o mundo espiritual, apresentando-se como uma religião científica.

Três fontes foram usadas para a formulação da doutrina espírita: o hinduísmo, o catolicismo e o positivismo.

O hinduísmo forneceu ao Kardecismo a visão do mundo espiritual. De acordo com essa religião, para todo corpo físico há um corpo espiritual correspondente, seja este corpo um mineral, um vegetal ou um animal. Segundo esta visão, tudo evolui, seja no plano físico ou espiritual, devendo “caminhar” de um estado bruto, limitado e inerte, como os minerais, passando pelos diversos estágios dos seres vivos, até chegar ao ponto máximo de evolução que é o estágio da luz, ilimitado, livre e, obviamente, brilhante, luminoso.

Continuando com o hinduísmo, o espírito que não cumprir seus carmas (atitudes necessárias para à evolução) não fará jus a passar numa próxima encarnação para um nível mais elevado, podendo, inclusive, involuir, ou seja, reencarnar numa condição inferior a da ultima existência. Neste caso, já tendo atingido um estágio humano, o ser poderá retornar na condição humana, mas sujeito à limitações, como por exemplo, debilidades físicas ou mentais. Desta forma, cumprindo um carma mais penoso, poderá tornar-se merecedor da desejável evolução espiritual. Neste caso, os parentes e amigos que cuidarão do deficiente, também estarão cumprindo uma obrigação mais pesada, isso porque deixaram pendências em vidas passadas ou se dispuseram a “carregar” um carma mais pesado para acelerar a sua evolução.

A explicação hinduísta é bastante detalhada, porém é uma visão muito oriental, estranha a visão europeia. Para completar as características da nova religião, foram acrescentados o discurso científico positivista e elementos da principal religião ocidental, catolicismo, através de uma interpretação espírita dos Evangelhos (O Evangelho Segundo o Espiritismo). Também é apresentada uma visão do mundo dos espíritos (O Livro dos Espíritos), onde existiriam duas regiões espirituais. Em uma delas ficariam os espíritos que estão sendo punidos pelos seus erros na última encarnação, enquanto aguardam uma reencarnação involutiva (reencarnarão com problemas físicos, mentais ou sociais ou reencarnação como animais). Na outra região, que é parecida com o nosso mundo material, só que tecnologicamente mais avançada, estariam os espíritos que mereceram evoluir para o nível de luz, passando a ser chamados de espíritos de luz ou avatares, alguns desses poderiam reencarnar para ajudar os que estão com dificuldade de evoluir.

No Hinduísmo ainda existe um sistema de castas, onde não mobilidade social, ou seja, é proibida a ascensão social (mudança de casta), podendo ocorrer, apenas em nova encarnação.



QUESTIONAMENTOS SOBRE A INTERPRETAÇÃO
KARDECISTA DA BÍBLIA


Geralmente os Kardecistas fundamentam o as deformidades humanas, a morte de crianças e outros sofrimentos como carmas que precisam ser “pagos” nesta vida em função de erros cometidos em outras. Eles também utilizam passagens bíblicas para justificar a doutrina da reencarnação e outros pontos de sua fé. Tentaremos analisar essas questões a luz da própria Bíblia.

De acordo com o relato bíblico (Gn 3) a humanidade (Adão e Eva) foi expulsa do Paraíso, onde nada morria, tudo era potencialmente eterno, vindo para esse mundo onde a humanidade pecadora deverá cumprir a pena pelo pecado.

Neste mundo todos ficamos doentes e apodrecemos, uns mais rápido outros menos, mas é essa a pena de morte, lenta e gradual, a que fomos condenados.

Aqui é a lata de lixo da criação, onde a simples passagem do tempo já nos degrada, além de ser o principado de Satanás, uma vez que esse mundo está morto no maligno: “... Sabemos que somos de Deus e QUE O MUNDO INTEIRO ESTÁ MORTO NO MALIGNO.(1 João 5.19)

As criancinhas já nascem nessa lata de lixo, mas há bons motivos para crermos que elas recebem o livramento deste mundo e são recebidas em sua pureza pelo Altíssimo: “Jesus (...) disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.” (Mc 10:14)

Todos os sofrimentos deste mundo são consequência do pecado, ou seja, a exploração do homem pelo homem, cobiça, inveja, avareza, luxúria, etc, são erros que cometemos e que nos afastam da Santidade de Deus, porque Ele abomina o pecado.

Só veremos a plenitude da Criação, com todo o esplendor da saúde, beleza, harmonia e comunhão com o Pai, quando estivermos com Cristo no Paraíso. Aqui a dor e o sofrimento são a regra.


UM CRISTÃO PODE ADOTAR PRINCÍPIOS OU PRÁTICAS KARDECISTAS?

Podemos afirmar que um cristão não adotaria práticas ou doutrinas Kardecistas. Uma pessoa poderia frequentar um templo de uma ou mais correntes cristãs sem, contudo, ter se convertido ao cristianismo, e depois passar a frequentar e a seguir a doutrina espírita, mas se que tenha havido uma verdadeira conversão ao cristianismo, pois a Bíblia afirma que o processo de conversão a Cristo ocorre da seguinte forma: o Pai escolheu a quem quis desde antes da fundação do mundo (Ef 1. 3-5), o Filho pagou o preço pelos pegados desses a quem o Pai escolheu (1Co 15. 3) e o Espírito Santo convenceu do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.7-11).

É preciso deixar claro que a conversão a Cristo, que salva os pecadores da morte Eterna ou da separação eterna em relação a Deus, na depende de méritos, ou seja, o perdão dos nossos pecado é concedido por Deus a quem crê que Cristo morreu pelos nossos pecado, ou seja, a morte dele é válida para salvar a mim e a todos os homens. Porém, somente os que crerem no Cristo bíblico é que receberão este perdão. De nada valem as obras, a caridade, ou a justiça, tudo isso não passa de papel higiênico (trapos de imundice) se não existir a fé. “...sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, e sim mediante a fé em Cristo Jesus, também temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.” (Gálatas 2.16)

O Kardecismo não trabalha com o conceito de salvação, mas com o de evolução espiritual, principalmente através da caridade. Por isso, adaptam o trecho de 1 Co 13 sobre o amor dando a ele o sentido de caridade.


O novo testamento foi escrito em grego, pois essa era a língua internacional dentro do Império Romano, nos tempos em que viveram os apóstolos. Quando os gregos queriam falar de caridade usavam o termo filantropia, em português é exatamente igual “filantropia”. Porém, a palavra usada na Bíblia é agaph, translitera-se AGAPE, que tem o sentido mais amplo de um amor desinteressado, que não requer nada em troca. Também pode ser usado para filantropia ou caridade. O sentido da palavra AGAPE em 1 Co 13 não exclui, mas ultrapassa a simples caridade. Vejamos: “... 13.3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. 13.4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 13.5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 13.6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; 13.7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 13.8 O amor jamais acaba...”.

Como podemos ver, trata-se de um manual de como amar ao próximo, ao cônjuge, aos amigos, a humanidade.” Quem crê num Deus que na pessoa do filho se fez carne, habitou entre nós, sofreu e morreu para pagar o preço dos nossos pecados, só pode amar a esse Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, querendo que todos os também pecadores sejam atingidos por esse perdão. Desta forma, para os cristãos as boas obras vem com verdadeiro amor que passou a existir em seus corações a partir da conversão, sendo consequência e não causa da sua salvação, esta ocorre exclusivamente pela fé em Cristo.

A salvação vem pela fé e “a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem vem por meio da pregação a respeito de Cristo” (Rm 10.17).

Uma vez salvo, salvo para sempre. Se a pessoa resolve seguir uma nova fé é porque nunca entendeu, aderiu e se converteu à fé bíblica, apenas se aproximou e se afastou, o que não quer dizer que não venha a se converter, mas isso ainda não ocorreu: “Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito. Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, E NINGUÉM AS ARREBATARÁ DA MINHA MÃO.” (Jo 10.25-28)

Quem realmente se converteu, vai cometer erros, por ainda viver no meio desse mundo de pecado, ou por não conhecer as escrituras: “Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22.29). Sem um bom discipulado a pessoa pode se confundir: “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.” (Ef 5.6). Cabe ao discipulador conduzir os novos na fé a um nível superior de conhecimento da Palavra de Deus: “Eis que um etíope, eunuco, (…) viera adorar em Jerusalém, (...) Correndo Filipe, ouviu-o ler o profeta Isaías e perguntou: Compreendes o que vens lendo? Ele respondeu: Como poderei entender, se alguém não me explicar? ...” (At 8.26-32). Então poderá o novo convertido “tomar também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus; para não ser mais enganado por Satanás.” (Ef 6.17)


OUTROS TEMAS IMPORTANTES PARA O ESPIRITISMO

Os espiritas costumam usar a conversa de Jesus com Nicodemos sobre nascer de novo para dizer que a Bíblia fala de reencarnação, pois, segundo eles, quem nasce de novo é por que reencarna, será?

A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não NASCER DE NOVO, não pode ver o reino de Deus.
Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?
Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito.
Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo.
O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito. (João 3.3-8)


A Bíblia afirma que estamos mortos em nossos delitos e pecados. Ela também afirma que: se tenho fé que a morte de Cristo é aceita pelo Pai como pagamento por todos os meus pecados, eu recebo nova vida nesse mundo e na eternidade, isso é o nascer de novo, ou seja, levar uma nova vida, NESSE MUNDO, com Cristo.

Esse nascer de novo deve ser demonstrado publicamente através do batismo nas águas. O ato de deitar nas águas de um rio ou tanque para a seguir levantar representa a morte da velha criatura, que renasce como uma nova criatura simbolicamente limpa dos seus pecados. O batismo busca representar publicamente que o Espírito Santo foi derramado sobre mim, trazendo a fé salvadora em Cristo. Esse é o nascer da água e do espírito (Jo 3.5), ou seja, mudamos nossa fé e nossa vida e declaramos publicamente essa fé através do batismo: “...e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;” (Efésios 2.5-8)




MORRER UMA SÓ VEZ

Segundo a Bíblia, viveremos nesse mundo uma única vez, vindo depois o Juízo: “...E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo...” (Hebreus 9.27)

Nosso corpo será destruído por Deus e Ele nos dará uma nova “casa” indestrutível no céu. Uma única vida nesse mundo e uma única vida na eternidade: “ De fato, nós sabemos que, quando for destruída esta barraca em que vivemos, que é o nosso corpo aqui na terra, Deus nos dará, para morarmos nela, uma casa no céu. Essa casa não foi feita por mãos humanas; foi Deus quem a fez, e ela durará para sempre. Por isso gememos enquanto vivemos nesta casa de agora, pois gostaríamos de nos mudarmos já para a nossa nova casa no céu. Aquela casa será o nosso corpo celestial, e, quando nos vestirmos com ele, NÃO FICAREMOS SEM CORPO.
Gememos aflitos enquanto vivemos nesta barraca, que é o nosso corpo. Isso não é porque queiramos ficar livres do nosso corpo terreno; o que desejamos é receber o corpo celestial para que a vida faça com que o que é mortal desapareça. (2 Coríntios 5.1-4)



RESSUSCITAR X REENCARNAR

Deus nos traz novamente à vida, ou seja, nos ressuscita.

Vivemos nesse mundo, porém, como já foi dito, estávamos mortos para Deus em função dos nossos pecados. Fomos ressuscitados para Deus quando nos convertemos a Cristo, mas ainda esteremos sujeitos à morte física, mas seremos novamente ressuscitados, agora o nosso corpo, juntos com todos os outros que passaram pela morte física. Então, seremos testemunhas no grande julgamento e finalmente estaremos com o Pai, o Filho e o Espírito Santo na Eternidade:

  • Pois assim como o Pai ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer.” (João 5.21)
  • como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí, perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.” (Romanos 4.17)
  • Fomos, pois, sepultados com Jesus na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. (Romanos 6.4)
  • Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. (a conversão)
    Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição (a conversão); sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos. (Apocalipse 20.5-6)

Não há nenhuma referência na Bíblia a um espírito de um homem viver no corpo de outro homem.

Deus criou seres espirituais, os anjos, que não tem nem nunca terão corpo e seres corpóreos, que nunca serão vistos sem o corpo: homens e todos os seres vivos desse mundo.

Os “seres exclusivamente espirituais”, podem assumir temporariamente uma forma humana, há diversos relatos no Antigo Testamento ou, no caso dos anjos caídos (demônios), podem invadir corpos de seres humanos vivos (possessão demoníaca) ou inculcar pensamentos e induzir comportamentos.

Não há hipótese na Bíblia de alguém que já morreu entrar em outro corpo ou ficar vagando por ai.

São muitas as referências bíblicas a condição dos que morrem:


O QUE OCORRE COM OS QUE MORREM: DORMEM


As manifestações mediúnicas existem, mas não são causadas por espíritos de mortos, mas por seres espirituais que acompanham seres humanos por toda a sua vida e, após a sua morte, são capazes de, através de um médium, escrever como o morto, falar como ele dando detalhes da vida do falecido como somente o próprio poderia dar.

  • Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. (Daniel 12.2)
  • Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. (1 Tessalonicenses 4. 13-14)



ADIVINHOS, NECROMANTES ….

A Bíblia proíbe consulta aos mortos, porque, não sendo possível a comunicação com os mortos, segundo a Bíblia, quem oferecesse tais serviços (necromantes, médius) estariam, consciente ou inconscientemente, levando pessoas a crerem numa mentira e a fonte geradora de toda mentira é Satanás. Na as pessoas seriam enganadas por demônios que se passariam por espíritos dos mortos.

  • Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus. Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros, para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo. O homem ou mulher que sejam necromantes ou sejam feiticeiros serão mortos; serão apedrejados; o seu sangue cairá sobre eles. (Levítico 19.31-33)
  • Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu Deus, os lança de diante de ti. (Deuteronômio 18.10-12)
  • Assim, morreu Saul por causa da sua transgressão cometida contra o SENHOR, por causa da palavra do SENHOR, que ele não guardara; e também porque interrogara e consultara uma necromante (1 Crônicas 10.13)
  • queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pelas nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que era mau perante o SENHOR, para o provocar à ira. (2 Crônicas 33.6)
  • Quando vos disserem: Consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? (Isaías 8.19)
    O espírito dos egípcios se esvaecerá dentro deles, e anularei o seu conselho; eles consultarão os seus ídolos, e encantadores, e necromantes, e feiticeiros. (Isaías 19.3)

O principal motivo de haver tanta discrepância entre o que diz a Bíblia e o que o Kardecismo diz sobre a Bíblia é que, em geral, eles não utilizam a Bíblia para interpretá-la, confiam no “Evangelho Segundo o Espiritismo” e em outras interpretações dadas por “espíritos de luz”.

Como vimos não há fundamento bíblico para a existência desses espíritos, muito menos ratificação de autoridade de qualquer ser espiritual para interpretar ou modificar as Sagradas Escrituras.

Sem qualquer dúvida, é melhor buscar a fonte original para não correr o risco de errar com quem, talvez com boas intenções, tenha se afastado tanto do texto bíblico.

Como o espiritismo não é uma religião centralizada, como a católica, cada centro pode interpretar de forma diferente os seus “livros sagrados”. Por isso, alguns espíritas não aceitam a involução para estágios de vida pré-humana (animais, vegetais ou minerais), mas todos explicam os defeitos físicos e mentais, além de outros males, como pedras no caminho, necessárias ao aperfeiçoamento espiritual.

Concluindo, os espíritas fazem referência a Grandes Mestres Iluminados, ou seja seres que já atingiram o nível de luz. Dentre eles estariam, Siddhartha Gautama (o Buda), Jesus e vários outros.


DIFERENÇAS ENTRE O CRISTIANISMO E O ESPIRITISMO.

Para os cristãos o único livro sagrado é a Bíblia. O que nela foi escrito, foi inspirado por Deus, através do Espirito Santo, para nos fazer conhecer o Deus Triuno e o seu plano salvador para a humanidade a ser realizado pela pessoa do Filho.

Segundo a Bíblia, Jesus não é apenas um "pregador do bem para a humanidade" ou um ser iluminado. Jesus é chamado o Cristo. Cristo é uma palavra grega equivalente a Mashiach, em hebraico, que significa o Ungido, ou seja, àquele que sobre a cabeça foi derramado azeite (representando o Espírito Santo) para torná-lo Rei, Sacerdote e Profeta). Jesus é o ÚNICO ser vivente feito da mesma essência de Deus Pai, pois foi o único GERADO POR DEUS e não CRIADO POR DEUS, como nós e todo o resto do Universo. Sendo, portanto, SEU ÚNICO FILHO, herdeiro de todo o Universo. Jesus é Deus junto com o Pai e com o Espírito Santo, formando a Triunidade Divina: o Pai, o Filho e o Espírito Santo são Um Único Deus. Jesus, que sempre existiu com o Pai, desceu da sua Gloria se fez carne, habitou entre nós e morreu no nosso lugar para pagar pelos nossos pecados, por isso dizemos que Jesus é o Nosso Senhor e Salvador. E toda pessoa que crer neste Jesus, que realizou esta obra de libertação da humanidade, terá seus pecados perdoados e receberá a vida eterna com Deus.

Para o cristianismo, nosso objetivo nesse mundo não é evoluir espiritualmente, mas, sim, viver uma única vez neste mundo para conhecer e crer na obra redentora de Cristo, passando a agir de acordo com a vontade do Pai, para, morrendo, uma única vez, ressuscitar para a vida eterna.

O cristianismo não crê em mundos onde mortos ficam esperando uma nova encarnação.

A Bíblia trata a todos os mortos como os que dormem, pois entre o momento da morte e o Juízo Final não há vida. É como se a pessoa fosse desligada e só voltasse a ser ligada no Juízo Final, que é um momento único para toda a humanidade, onde todos saberão se o que os aguarda é a vida eterna com Deus ou não.

Com relação aos espíritos, a Bíblia diz que Deus criou dois tipos de seres que tem espírito: 1) o homem, cujo espírito está e estará sempre recoberto por um corpo, sendo que nesta vida o corpo se degrada (adoece, envelhece e morre) e na vida eterna o corpo continua revestindo o espírito, mas a degradação não existe mais; 2) os Anjos (angelos em grego, quer dizer mensageiro), foram criados aos milhões, talvez bilhões, por Deus, mas 1/3 deles se rebelou contra a autoridade de Deus e vivem hoje sob a autoridade de Satanás, são os demônios, que permanecem no mundo com o objetivo de matar, enganar e destruir a vida dos homens, ou seja, segundo a Bíblia mortos não se comunicam com os vivos. Se há alguma comunicação com seres espirituais só pode ser com esses anjos enganadores.

Como você pode ver, as religiões NÃO são muito parecidas, na verdade são completamente diferentes.


DIFERENÇAS ENTRE O CRISTIANISMO E OUTRAS RELIGIÕES

Os Evangélicos têm muito em comum com os católicos, mas existem diferenças importantes.

Para os evangélicos a Bíblia é única fonte de conhecimento sobre Deus, devendo ser a única fonte de fé e prática para a vida do cristão.

Para a Igreja Católica Romana, além da Bíblia, as tradições adquiridas no contato com diversos povos, nesses quase 2000 anos de existência, também constituem fontes de fé e prática.

A Bíblia coloca apenas a Triunidade Divina (Pai, Filho, Espírito Santo) acima da Igreja. Já o catolicismo coloca a respeitável mãe do homem Jesus como igual ao Pai e superior ao Filho, sem nenhum fundamento bíblico. O Papa seria a autoridade espiritual suprema e infalível aqui na terra. Mais uma vez, não há referência bíblica ao cargo de Papa. O Bispo de Roma só passaria a ser chamado de Papa mais de 600 anos depois de Cristo. Mesmo acreditando que vários Papas possam ter tido uma vida santa, a história nos mostra que muitos deles não tinham nada de santo e levaram a igreja a acumular riqueza e poder, a perseguir pessoa (a Santa Inquisição), além de cobrar por perdão de pecados (indulgência), perdão que é dado gratuitamente pelo Pai a quem crê no Filho, e admitir o uso de imagens dentro dos templos, o que pode confundir as pessoas levando-as a cultuar imagens, o que é repetidamente proibido pela Bíblia (Êxodo 20.4 - Dt 5.8, 27.15 - Is – 37.19, 40.20, 44.10, 44.17, 48.5 - 1 Sm 15.23 - Os 9.10 Jn 2.8 - At 17.16 - 1 Co 5.10-11; 6.9; 10.7; 10.14 - Ef 5.5 -Gl 5.20 – 21; Cl 3.5 1 Pe 4.3 - Ap 21.8, 22.14). Com tudo isso, a pessoa de Cristo fica diminuída, ou seja, o fundamento da fé cristã é colocado como mais um elemento detre tantos.


DIFERENÇAS ENTRE CRISTÃOS E MUÇULMANOS

Para os muçulmanos, Jesus é um profeta, mas o profeta maior é Maomé, ou seja, Jesus é mais uma vez rebaixado e o glorioso plano de salvação deixa de existir.

Para eles a salvação se dá pelo estrito cumprimento da Lei Islâmica, que manda, entre outras coisas, matar todos os idólatras. Aos verdadeiros fieis é garantida a entrada no Paraíso, com direito a 70 virgens, que só existem lá, pois as mulheres daqui não tem salvação, restando a elas, apenas, a honra de criar homens valorosos para Alá.


DIFERENÇAS ENTRE CRISTÃOS E JUDEUS

Já a Religião Mãe, o judaísmo, que deu origem a todas as religiões monoteístas, aguarda a vinda do Messias, ou seja, do cristo, pois negam que Jesus tenha sido o Cristo, prometido por Deus no Antigo Testamento.

Como toda a fé cristã gira em torno do plano de salvação da humanidade, através de Jesus Cristo, não crer em Jesus ou reduzi-lo a um profeta ou mestre iluminado é o pior pecado que pode existir, pois pecar é errar o alvo, errar o objetivo e o nosso único objetivo é Cristo.

A única intenção desse breve texto é demonstrar como e porque a fé cristã protestante difere das outras. O intuito não é converter ninguém, até porque a Bíblia explica que a fé em Cristo é DADA POR DEUS, através do Espírito Santo, que convence a quem ouve a pregação do Evangelho. Também não há a pretensão de esgotar o tema, mas, apenas, demonstrar através do ponto fundamental, a fé em JESUS CRISTO, que as religiões são muito diferentes, não vão se tornar uma única fé ecumênica e o caminho da paz passa pela tolerância e repeito aos seres humanos, mesmo que nossa fé seja radicalmente diferente.

Graça e Paz!

Um comentário:

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