O
pecado é abominável
pois afasta o homem DE SEU CRIADOR
pois afasta o homem DE SEU CRIADOR
Autor:
KILSON
12/01/2014
O livro de Gênesis narra
assim o primeiro pecado: Gn 3.4 Então,
a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. 3.5 Porque Deus sabe que no dia em que dele
comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.
3.6 Vendo a mulher que a árvore era boa
para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento,
tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu.
O ponto chave da
sedução satânica foi mostrar que o que faltava ao homem para ser igual a Deus
era conhecer o bem e o mal.
Podemos dizer que o
bem é o que é certo e o mal o que é errado, quem sabe o que é certo e o que é
errado pode tomar suas próprias decisões, não precisa ouvir ninguém, pode ser o
senhor do seu próprio destino e, no caso de Adão, não precisaria mais da
orientação de Deus, poderia agir com independência, tomando suas próprias
decisões.
Essa independência
em relação a Deus, essa capacidade de tomar decisões sem buscar entender qual
seria a vontade de Deus é o que caracteriza o pecado, pois não é uma simples
desobediência, mas uma declaração de independência por parte do homem em
relação a soberania de Deus.
O que Adão fez uma
única vez e mereceu uma condenação à morte, todos nós seres humanos fazemos
várias vezes ao dia, ou seja, tomamos decisões sem pensar em qual seria a vontade
de Deus para nós naquele momento, por isso, merecemos diversas condenações à
morte todos os dias.
Fazemos compras, estabelecemos
relações afetivas, amizades, resolvemos questões familiares e profissionais,
fazemos tudo sem fazer uma simples pergunta: O que Deus espera de mim agora?
Simplesmente agimos, tomamos decisões, porque nos achamos donos do nosso
destino ou simplesmente nos esquecemos de Deus. Diante dessa postura, não há
nada de errado em Deus deixar que o homem administre sua própria vida, pois é
isso que queremos.
O problema é que somos
meras criaturas, sem poder, sem conhecimento, limitados no tempo e no espaço,
que resolvem tomar decisões sem saber se o Criador ilimitado e infinito,
detentor de todo o conhecimento e poder estaria de acordo com nossos
pensamentos, ações ou omissões.
O problema é que
somos incompetentes, agimos por impulso, por mero desejo ilusório, por pura
emoção. Deixamos Deus de lado e nos submetermos a tirania dos nossos desejos ou
a tirania dos desejos dos outros.
A condenação à
morte, que recebemos pela nossa rebeldia teve seu lado bom, abriu a porta para
a demonstração do Amor de Deus, através de Cristo.
Depois dessas breves
considerações sobre o pecado, acho importante diferenciar o efeito do pecado,
para os que foram perdoados pela fé em Cristo e os que permaneceram afastados Dele.
Quem rejeita ou
sequer tem acesso ao conhecimento da Única Ponte entre o pecador e o Pai, que é
Jesus Cristo, não tem como receber o perdão pelos pecados permanecendo eternamente
morto em seu delitos e pecados.
Já para as ovelhas
que atravessaram a ponte: “... ninguém as arrebatará das minhas mãos...”, estas
permanecerão com o Pai, através da fé no Filho, mediante o convencimento
operado pelo Espírito Santo.
Contudo, não é
porque fomos salvos que estamos imunes ao pecado.
Continuamos tomando
decisões sem consultar a Deus.
Apesar do pecado não
nos condenar mais, ele continua tendo a capacidade de distrair as ovelhas.
Creio que esse é o sentido do chamado que O Senhor Jesus faz em Ap 3.20: “... Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha
voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”
Apesar
de muitos crerem que esse é um chamado para todos os perdidos desse mundo, é
preciso lembrar que esse trecho faz parte da Carta às sete igrejas que se encontram na Ásia, ou seja, se é uma carta às
igrejas é uma carta aos convertidos que estão nessas igrejas, isso porque,
apesar de convertidos, podemos estar perdendo o melhor da festa que é a
comunhão com o Dono da Festa.
É
como se ganhássemos o convite para uma festa riquíssima, mas ficássemos no
jardim pegando o churrasquinho de gato, a bebida quente, ouvindo funk e
paquerando as popozudas da festa do vizinho. Enquanto isso, o dono da festa
majestosa está nos chamando para usufruirmos de todas as delícias, e nós
falamos: “Espere só mais um pouquinho que a festa do lado de lá está bombando!”.
Como somos burros!
Abominação
de Deus é semelhante a de um pai que vê o filho se entregar às drogas, álcool e
sexo, perdendo períodos importantes da convivência familiar ou até a própria
vida. Mesmo que o pai esteja disposto a dar a própria vida pelo filho, o pai
entende que o filho tem que errar para poder aprender e nunca mais querer
cometer o mesmo erro, por isso, nos foi determinada essa caminhada nesse mundo.
Somos filhos pródigos que precisam ver que o mundo sem Deus é muito ruim ou
como diz a Escritura: Jo 5.19 “... o mundo inteiro jaz no Maligno.”
Para
os mortos sem Cristo ou salvos em Cristo, porém distraídos, o pecado é a fonte
dos seus problemas. Porém, a culpa é nossa por perder o foco e dar importância
ao que não tem. A culpa não pode ser atribuída nem ao Legislador, que criou a
Lei, e nem o Juiz, que tem que aplicá-la. Somos indesculpáveis e só nos resta
para de perder tempo que as enganações desse mundo, louvando e engrandecendo o
nome Daquele que nos salvou, através de uma vida de oração, estudo da Palavra, boas
obras e como diz o Apostolo Paulo em Filipenses 4.8 “Finalmente, irmãos, tudo o
que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é
puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se
algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”
Amem!
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